
Reportagem
Hidrelétricas começam a perder espaço para energia solar, eólica e biomassa no Brasil

Hidrelétricas dividem seu lugar com energia solar, eólica e biomassa no Brasil, caindo em 22% na geração elétrica
Neste último sábado (27), às 20h30, o mundo todo apagou suas luzes em sinal de apoio a um movimento que pede uma transição energética urgente com a deixa das usinas hidrelétricas e aquisição de fontes renováveis como a energia solar, eólica e biomassa, com o intuitos de amenizar os efeitos causados pelo uso indevido dos recursos do planeta na geração de energia.
Usinas hidrelétricas sendo substituídas
Grande parte dos países tem como principal fonte energética os combustíveis fósseis, já o Brasil tem como predominância fontes renováveis como, exemplo, a energia solar e eólica. Entretanto, para atender ao crescimento da demanda e garantir segurança energética, a diversificação das fontes também se faz urgente.
Élbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), afirma: “As fontes hidrelétricas estão praticamente esgotadas, nós usamos todos os recursos viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental”
Essa transformação já vem acontecendo nos últimos 21 anos, período em que as hidrelétricas, passaram a representar 60,9% de todas as fontes de geração elétrica, o que antes era 82,9%. Dando espaço à energia eólica com participação de 9,6%, a biomassa que atualmente representa 8,6% e a energia solar, com 4,4%. Segundo Carlos Pires, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energias (MME).
Passaram a ter espaço, ao lado das Hidrelétricas, outras fontes não renováveis, mas segundo Carlos Pires, nesses casos foram estimuladas as fontes com menor emissão, como é o caso do gás natural que cresceu de 2,7% para 8,3%.
“A geração distribuída é uma vocação da fonte de energia solar e a eólica tem uma vocação de grande escala, porque as turbinas são melhores que as das hidrelétricas, do ponto de vista técnico e econômico, quando encontra ventos melhores e esses ventos estão localizados, ao passo que o sol está distribuído”, afirma a presidente da Abeeólica.
Uso de fontes renováveis no Brasil é três vezes maior que no mundo
Nos últimos anos no Brasil as fontes renováveis de energia alcançaram uma demanda de 46,1 de participação na Matriz Energética. As fontes de energia renováveis, incluem a energia solar, eólica e biomassa e hidráulica. O indicador brasileiro representa três vezes o mundial.
Chegou a 294 milhões a demanda total de energia, mostrando crescimento de 1,4% sobre 2018. A energia solar cresceu 92% e a eólica 15,5%. Somadas, ambas contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na matriz.
Crescimento da biomassa no Brasil
Cresceu em 3%, em 2019 quando comparado ao ano anterior, a geração de energia das usinas térmicas movidas à biomassa. Ao todo o Brasil produziu 3.108,6 MW médios através da biomassa, superando o resultado de 3.007,1 MW médios de 2018. Os números foram divulgados pela Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE).
Tal crescimento decorre principalmente da ampliação do número de empreendimentos dedicados à produção de energia a partir da biomassa, sendo 295 usinas contabilizadas em dezembro de 2019.
Na análise regional, o estado de São Paulo é o maior produtor de energia pela fonte, alcançando 1.391 MW médios no período, crescimento de 5%. A região possui 41% da capacidade instalada das usinas do tipo no país. Mato Grosso do Sul aparece em segundo lugar com 514,9 MW médios, e Minas Gerais, com 390,4 MW médios. Completando a lista dos maiores geradores de biomassa no ano de 2019.
MEDEIROS, Valdemar. Hidrelétricas começam a perder espaço para energia solar, eólica e biomassa no Brasil. Disponível em: https://clickpetroleoegas.com.br/hidreletricas-comecam-a-perder-espaco-para-energia-solar-eolica-e-biomassa-no-brasil/. Acesso em: 04 abril 21
Resenha
O futuro renovável
A CPG (Clik Petróleo e Gás) é um site cujo intuito é trazer notícias nacionais e internacionais sobre indústrias, petróleo, energia, entre outas coisas, e no dia 29 de março de 2021, o repórter Valdemar Medeiros trouxe a seguinte matéria “Hidrelétricas começam a perder espaço para energia solar, eólica e biomassa no Brasil”, no qual evidencia o crescimento das energias renováveis no país.
A reportagem é subdividia em 4 tópicos principais, sendo todos eles interligados entre si, pois trás uma noção da expansão do uso de energias renováveis tanto no cenário mundial, quanto no cenário regional, mas sempre priorizando a retratação do uso da energia no Brasil, mostrando sua evolução desde 2018 e como o uso de hidrelétricas já está reduzindo, pois já se tornou um recurso escasso, e as energias eólica, solar e biomassa estão ganhando espaço.
O texto jornalístico apontado trouxe pontos importantes para compreensão de como as fontes renováveis está crescendo gradativamente, ele trás várias informações em dados, em números, sempre evidenciando o drástico aumento que estão conseguindo em pouco tempo, pelo fato de que há um tempo as estatísticas eram menores quanto às fontes renováveis.
Após toda a leitura, pode-se perceber que as energias renováveis são de fato o futuro da população, hoje tudo se movimenta por conta de energia, e o uso de energias não renováveis já está ficando escassa, fora a poluição ambiental gerada. As energias eólica, solar e biomassa são referencias em questão de energia renovável, e futuramente, será indispensável nas casas, essa é a meta.